BOKASHI DE ESTERCO
Indicações de uso:
Adubo orgânico utilizado na adubação de plantio e de cobertura das plantas.
Materiais a serem utilizados:
*70
kg de cama de frango (ou esterco de galinha ou torta de mamona)
*70 kg de esterco de vaca
20
kg de farinha de osso (ou termofosfato ou fosfato natural)
8
Kg de cinzas de lenha, peneirada (ou pó de carvão)
2
kg de FTE BR12
3 a 4 Kg de açúcar (ou 4 Kg de rapadura triturada ou 40 litros de garapa) 2 (ou mais) litros de microorganimos (EM-4*)
* Observação:
Utilizar
apenas 70 kg de esterco quepode ser metade de cada um
De preferência esterco verde
Modo de preparar:
Misturar
os materiais e deixá-los fermentar durante 20 a 30 dias.
Na primeira semana a massa deverá ser revirada diariamente (2 a 3 vezes/dia).
Utilização:
Tomate
e solanáceas : 500 g a
1.000 g/cova
No
preparo canteiros de hortaliças: 300 a 400 g/m² de 300 a 500 g/m em sulcos
Fruteiras:
1.000 g/cova em
A produção de um composto orgânico de qualidade possibilita a reciclagem de materiais encontrados na propriedade (esterco, folhas, palhas, restos culturais, etc.) e o seu enriquecimento principalmente com fontes de cálcio, fósforo e potássio.
Materiais:
25
a 35% de esterco bovino 55 a 65% de resíduos vegetais
5%
de fosfato natural ou pós de rocha
5%
cinza de madeira ou pó fino de carvão água
Escolha
do local adequado: terreno com boa drenagem, pequena inclinação e
preferencialmente protegido de sol e chuva.
Misturar
palha, capim, restos culturais, sobras de silagem, esterco, cinzas, fosfatos,
etc, antes do empilhamento e, a seguir, fazer o umedecimento dessa massa.
(Teste da mão: espremer o material e verificar o escorrimento entre os dedos.
O
ideal é que não haja excesso de umidade, ou seja, o líquido não deve escorrer
entre os dedos.) Empilhar.
O
comprimento poderá variar de acordo com a quantidade de material a ser
compostado.
O
ideal é formar uma pilha com a mistura umedecida até 1,20 m a 1,60m de altura.
Finalmente, cobrir com palha seca para manter a umidade e a temperatura.
Utilização Incorporado superficialmente ( 10 cm) ou na adubação de cobertura
Dosagem: Vai depender do qualidade do solo
Incorporado : 20 a
40 t/ha = 2 kg a 4 kg/ m²
Cobertura : 10 a
20 t/ha = 1kg a 2 kg/ m²
Indicações de uso:
É indicado após a germinação ou em culturas já estabelecidas.
Benefícios:
a)
Melhora o metabolismo das plantas (exemplo: a capacidade fotossintética).
b)
Ativa o crescimento radicular.
c)
Aumenta a germinação, florescimento e frutificação.
d) Ativa a maturidade dos frutos e grãos.
e)
Faz adubação foliar (semelhante à adubação nitrogenada).
f)
Aumenta a produtividade agrícola.
g)
Melhora a qualidade dos produtos colhidos (aumenta o teor de proteínas, óleos e
o peso de grãos).
h)
Reduz os prejuízos causados pelo plantio consecutivo.
i)
Reduz os danos causados por insetos.
j) Elimina o uso de inseticidas pela maior resistência das plantas (principalmente quando é associado à homeopatia).
Material:
1
litro de EM
100 litros de agua de mina
Uso:
Solo: 1% ( 200 ml de EM + 20 litros de água )
Folhas: 1% ( 200 ml de EM + 20 litros de água +
100 ml de vinagre )
URINA DE VACA
Materiais a serem utilizados: urina de vaca; água
Modo de preparar: Coletar a urina de vaca no momento da ordenha e armazená-la por 3 dias em recipiente fechado (para transformação da uréia em amônia).
Utilização:
Frutíferas: Foliar: 5% de urina (9,5 litros de água +
500 ml de urina).
Hortaliças: Foliar: 0,5% na formação de mudas e entre
1 a 3% no campo, dependendo do estágio de desenvolvimento da planta.
Café: 5% em 2 a 4 pulverizações/ano após a
colheita, quando também se pode regar o tronco com 2 litros/planta.
Controle do bicho-mineiro: pulverizar a 15% (3 litros de urina em 17
litros de água).
Formação de mudas com rega: 3% (3 litros de urina em 97 litros de
água).
Formação de mudas com
pulverização: 1% (1 litro
de urina em 99 litros de água).
Tratamento de sementes,
manivas de mandioca e toletes de cana: imergi-los, antes do plantio, durante um minuto, na urina pura
– concentração de 100%.
CALDA SULFOCÁLCICA
Indicação: controle de doenças fúngicas, ácaros e insetos.
Material: Para 20 litros de calda:
5
kg de enxofre;
2,5
kg de cal virgem pura e bem calcinada (acima de 95% CaO);
2 tambores (com capacidade mínima de 40 litros)
Preparo:
-
Colocar 40 litros de água para ferver, num tambor de ferro ou latão.
-
Colocar 5 kg de enxofre peneirado num segundo tambor (esmaltado de preferência
ou de ferro, nunca de cobre), fora do fogo.
-
Adicionar (lentamente e ir mexendo) 5 litros de água quente e mais 2 colheres
de espalhante adesivo (1 copo de álcool ou cachaça ou leite) sobre o enxofre
peneirado, para facilitar a mistura.
-
Em seguida, agitar fortemente essa calda com um bastão de madeira até formar
uma pasta.
-
Espalhar em cima da pasta, aos poucos, 2,5 kg de cal virgem moída e adicionar
mais 5 litros de água quente, mexendo continuamente a mistura.
-
Colocar o tambor sobre o fogo intenso e deixar a mistura cozinhando durante 10
a 15 minutos.
-
Acrescentar à pasta mais água fervendo, até completar 20 litros (o tambor deve
apresentar no seu lado interno uma marca para indicar este volume).
-
Deixar ferver em fogo alto por mais 30 minutos, devendo-se repor a água perdida
por evaporação, mantendo constante o volume inicial de 20 litros.
-
Essa reposição deverá ser feita com a água quente do outro tambor. (O uso de
água quente reduz o tempo de preparação da calda.)
-
No início, a calda apresenta coloração amarelada; com o tempo de preparo,
vai-se transformando num tom avermelhado cada vez mais intenso e, por fim,
evolui para um líquido transparente de cor pardo-avermelhada ou vinho e de
fundo preto ou café.
-
Ao atingir esse ponto, deverá ser retirado do fogo.
-
Deixar a calda coberta por um descanso de 12 horas, após o qual será formado um
precipitado esverdeado (resultante da reação do enxofre com a cal).
-
A partir daí, deve-se recolher apenas o sobrenadante com uma caneca esmaltada
ou de plástico e coar em pano (saco de pano ).
-
A solução não deverá ser agitada. Realizar a leitura com o densímetro -
Aerômetro de Baumé.
Considera-se
boa a calda na faixa de 28º a 32º Baumé.
INSETICIDA BASE
Indicação: Controle de pulgões e mosca branca
Ingredientes:
500
ml detergente neutro
500
ml óleo de cozinha não transgênico
1 garrafa pet 2 L vazia
Preparo: Misturar o óleo + detergente e guardar por tempo indeterminado.
Utilização: Diluir 2% = 400 ml + 20 litros de água
Observações:
Aplicar
nas plantas atacadas procurando atingir toda área atacada.
Uma
única aplicação é poderá ser o suficiente para controlar a população dos
insetos pragas.
As
plantas devem ser observadas e caso seja necessário fazer uma segunda
aplicação, repetir 15 dias após a primeira aplicação.
Aplicar
a calda nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde.
Na hora da aplicação da calda, pode misturá-la com extratos de plantas (NIM, Santa Bárbara, Mamona, pimenta do reino + alho, etc.) tornando a calda de espectro maior (controle outras pragas).
INSETICIDA PLUS ( Horta)
Indicação: Controle de pulgão, mosca branca, trips e ácaro
Material:
1 garrafa pet vazia
200 ml de calda sulfocálcica
0,5 litro de óleo
0,5 litro de detergente neutro
Misturar e armazena na sobra por tempo indeterminado
Utilização:
0,5% bersário ( 100 ml / 20 Litros de agua)
1% plantas adultas ( 200 ml / 20 litros de agua)
INSETICIDA PLUS ( Frutas)
Indicação: Controle de pulgão, mosca branca, trips , ácaro e cochonilha
Material:
1 garrafa pet 2L vazia
200 ml de calda sulfocálcica
0,5 litro de óleo
0,5 litro de detergente neutro
2 colheres de sopa de sal
* Misturar e armazenar na sobra por tempo indeterminado
Utilização: 2% = 400 ml + 20 litros de água
MACERADO DE MAMONA
Indicação: Controle de formigas cortadeiras e de cupins.
Materiais: 4 folhas de mamona para cada litro de água.
Preparo:
Retirar
os talos das folhas e triturá-las.
Deixar de molho na água em local escuro por cerca de 12 horas.
Utilização:
Para
controle de formigas: Coar
e regar com fartura os olheiros dos formigueiros.
Para controle de cupim de montículo: Fazer a perfuração vertical e central do cupinzeiro (que pode ser feito com auxílio de um cano de ferro chanfrado na extremidade), até que se atinja a câmara celulósica. (Percebe-se facilmente que se atingiu a câmara celulósica, uma vez que não se constata mais resistência na penetração.) Despejar, com fartura, o Extrato de Mamona Aquoso (EMA) dentro do orifício perfurado
EXTRATO PRIMAVERA (bougainvilea)
Indicação: Inseticidada. Controle do trips (vetor do “vira cabeça” do tomateiro)
Materiais: 200 a 300g de folhas de bouganvilea; 1 litro de água
Preparo:
Bater
no liquidificador 200 g (300 g) de folhas de bouganvilea com 1 litro de água.
Deixar de molho por 12 horas, coar e em seguida diluí-lo em 20 litros de água.
Utilização:
Pulverizar
imediatamente (em horas frescas do dia).
Não
pode ser armazenado.
Para tomateiro, pulverizar semanalmente até 60 dias após o transplantio.
LEITE
Indicação 1:
Fungicida (oídio, míldio e outras), ácaro, ovos de lagarta.
Materiais a serem utilizados:
0,5
a 1 litro de leite
10 litros de água
Utilização: Pulverização semanal a quinzenal.
Indicação 2: Isca atrativa.