A Nutrição Vegetal equilibrada -
Proporções
A nutrição da planta somente é equilibrada quando
receber todos os nutrientes necessários em quantidade certa para poder formar
proteínas e enzimas e todas as substâncias para que foi geneticamente
programada.
Deve ficar bem claro que da semente não se forma a
planta. A planta se forma dos minerais que retira do solo e do carbono que capta
do ar. A semente somente é o código segundo o qual a planta se formará. Este
código pode ser mudado, o que faz nossa engenharia genética, mas o efeito
de sua modificação ou mutação depende do solo e do que ele tem a oferecer.
Os
nutrientes existem em proporções exatas para cada espécie e em níveis próprios
para cada variedade. O equilíbrio dos nutrientes depende, pois, de sua
existência na proporção exigida.
Algumas proporções que sempre
existem:
N/Cu
( Nitrogênio/ cobre)
Cu/Mo/Co
(Cobre/ molibdênio/ cobalto)
P/S
(fósforo/ enxofre)
P/Zn
(fósforo/ zinco)
Ca/Mg
+ K ( Cálcio/magnésio + potássio)
Ca/Mn,
e Fe (cálcio, manganês e ferro)
K/Mg
(potássio/magnésio)
K/B
(potássio/boro)
N/P/K
(nitrogênio/fósforo/potássio)
Al/Ca
+ Mg + K ( Alumínio/Cálcio + magnésio + potássio)
e
outras
Isso
significa que, se aumentar o nitrogênio na dieta vegetal, deve-se aumentar
obrigatoriamente o cobre para não gerar um desequilíbrio.
Se
aumentar o fósforo, tem de se aumentar igualmente o zinco. Existem variedades
de soja que reagem desfavoravelmente ao fósforo enquanto não se aplica também
zinco.
Uma
calagem pode fixar todo manganês e portanto pode causar problemas especialmente
em leguminosas tropicais.
Uma
aplicação isolada de molibdênio pode causar a deficiência de cobre e cobalto.
Nitrogênio
provoca um crescimento acelerado enquanto cobre é um "redutor de
crescimento". Plantas de arroz em terrenos recém-desbravados poderão
ostentar um excesso muito grande de nitrogênio quando existir a carência de
cobre, frequente em várzeas.